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Channel: Jornal da Ciência

A SBPC na preparação da 5ª CNCTI

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Mobilização e articulação da comunidade científica são insumos estratégicos a serem considerados neste processo de pactuação de ações e recomendações para a formulação do Plano Decenal de Ação de CT&I 2025-2035

WhatsApp Image 2024-01-22 at 14.46.02A 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI) será realizada nos dias 4, 5 e 6 de junho de 2024, em Brasília, Distrito Federal, e tem como tema: “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”. Como parte da preparação para a 5ª CNCTI, estão sendo realizadas, em todo o País, desde novembro de 2023 até abril de 2024, reuniões temáticas, conferências livres, conferências municipais, estaduais e regionais. A SBPC - por meio dos seus diretores, secretários regionais, conselheiros, sócios e sociedades científicas afiliadas – atuará intensamente na articulação e participação de debates com diversos segmentos da sociedade em temas de CT&I. Este diálogo com a sociedade, após catorze anos desde a realização da 4ª CNCTI, ocorre num momento importante de reconstrução e transformação do País, de forma que a mobilização e articulação da comunidade científica são insumos estratégicos a serem considerados neste processo de pactuação de ações e recomendações para a formulação do Plano Decenal de Ação de CT&I 2025-2035.

A SBPC vem realizando reuniões com a equipe de coordenação da 5ª CNCTI, com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), de forma a contribuir com as iniciativas em andamento. Fiquem atentos aos nossos boletins semanais no JC Online, que começam a ser publicados todas as segundas-feiras, a partir de hoje.

Dentre as 11 reuniões temáticas previstas pela coordenação geral da 5ª CNCTI, destacamos a Reunião Temática – Eixo I - Ciência Básica na Fronteira do Conhecimento, organizada conjuntamente pela SBPC e Academia Brasileira de Ciências (ABC), que será realizada de forma híbrida nos dias 5 e 6 de março, no Auditório da ABC, no Rio de Janeiro. A agenda final será divulgada em breve.

As conferências livres, conforme recomenda a coordenação geral da 5ª CNCTI, podem ser realizadas em âmbito municipal, estadual, temática, ou em qualquer outra configuração que estimule a participação das instituições envolvidas. Para organizar uma Conferência Livre, os interessados devem fazer uma proposta ao Grupo Executivo da 5ª CNCTI, encaminhando um e-mail para vcncti@cgee.org.br informando: temática, local, data, duração (no mínimo um dia de duração, 6-8 horas), coordenador/a e comissão organizadora. Para que o tema seja pauta da 5ª CNCTI, é indispensável o envio do relatório de sistematização até o dia 22/abril.

As conferências estaduais estão sendo organizadas em parceria com os Governos dos Estados e do Distrito Federal – vejam detalhes AQUI.

A participação de toda a comunidade neste processo é fundamental para construirmos uma proposta consistente e eficiente de políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação nacional para os próximos dez anos. Contamos com o engajamento de todos.

Francilene Garcia, vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e coordenadora da Comissão de Sistematização da 5ª CNCTI

Veja alguns eventos sobre o tema:

Conif – MCTI amplia prazo para realização de Conferências Livres em preparação para a 5ª CNCTI

ABC – O papel dos INCTS no Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia

Finep – Finep promove debate sobre transição energética para subsidiar a 5ª CNCTI


Confira a programação da Etapa Nacional da Conae 2024

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O evento será realizado entre os dias 28 e 30 de janeiro em Brasília (DF). Colóquio proposto pela SBPC abordará “Educação e ciência para o progresso da sociedade”, no dia 29

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A etapa nacional da Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024, convocada pelo Decreto-Lei n. 11.697/23, será realizada de 28 a 30 de janeiro, em Brasília (DF), com o tema “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para garantia da educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”.

O Ministério da Educação (MEC) é o responsável por promover a Conae, que é precedida de conferências municipais, distrital e estaduais. Já a articulação e a coordenação das conferências são de responsabilidade do Fórum Nacional de Educação, do qual, entre outras entidades, faz parte a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), representada por Renato Janine Ribeiro e Fernanda Sobral, respectivamente, presidente e diretora da entidade. Também estarão representando a SBPC na Conae os professores Carlos Benedito Martins, Eduardo Mortimer, Rosely Lopes, Adelaide Dias e Helena Singer.

A Conae 2024 pretende contribuir para a elaboração do novo Plano Nacional de Educação – PNE 2024-2034, promovendo debates sobre a avaliação, os problemas e as necessidades educacionais do Plano vigente. Com a participação efetiva dos segmentos educacionais e setores da sociedade, a expectativa é que desses eventos resultem proposições de diretrizes, objetivos, metas e estratégias para a próxima década da educação no País. Isso será articulado com os planos decenais de educação nos municípios, no Distrito Federal e demais estados da Federação, fortalecendo a gestão democrática, a colaboração e a cooperação federativa. A finalidade, assim, é enfrentar as desigualdades e garantir direitos educacionais. Todas as informações estão disponíveis na página da Conae 2024.

Dentro da programação, a SBPC propôs o colóquio 35 – “Educação e ciência para o progresso da sociedade”, que será realizado no dia 29 de janeiro, das 8h30 às 10h30, no Anfiteatro 19 do Instituto Central de Ciências (ICC). O debate, que será mediado por Carlos Benedito Martins, professor titular do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), terá a participação de Renato Janine Ribeiro; Eduardo Mortimer, professor emérito da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais; e Helena Singer, vice-presidente da Ashoka América Latina.

Plenária Final

A Plenária Final da Conae 2024 vai examinar todas as emendas ao Documento-Referência do PNE 2024-2034. Elas serão votadas, aprovadas ou rejeitadas pelos delegados com direito a voto, que foram eleitos nas conferências estaduais, municipais e distrital.

Na Plenária Final, que acontece dia 30, a partir das 9h da manhã, também haverá a deliberação sobre as propostas de moções e homologação dos delegados eleitos, conforme estabelecem as Orientações para Organização das Etapas Preparatórias da Conae. Os trabalhos serão conduzidos pelo coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), tendo o apoio de um secretário e um relator.

Na abertura, será apresentada a dinâmica de trabalho, considerando o Regimento da Conferência. É necessário, ainda, tornar público o número de delegados credenciados na Conae.

A apreciação das emendas ao Documento-Referência contará com a presença dos coordenadores das Plenárias de Eixo na mesa da Plenária Final, permitindo que qualquer dúvida seja esclarecida em tempo. Os delegados devem ter acesso, com antecedência, ao conjunto das emendas aprovadas em meio digital, assim como acesso a cópias para consulta durante a Plenária Final.

As emendas deverão ser projetadas para facilitar a leitura e apreciação de todos. Aquelas aprovadas nas Plenárias de Eixo ao Documento-Referência devem ser apreciadas por eixo temático. Apenas as aprovadas nos eixos serão apreciadas nas plenárias finais, e não será permitida a apresentação de novas propostas. Além disso, as aprovadas por 50% mais um dos delegados devem ser encaminhadas às etapas subsequentes.

Outra etapa da Plenária Final é a apreciação das moções apresentadas pelos delegados. Elas têm o objetivo de acolher propostas mobilizadoras e devem sempre guardar coerência com o tema e os eixos temáticos da Conae 2024.

Veja aqui a programação completa.

Jornal da Ciência, com informações do MEC

SBPC realiza um dia inteiro de atividades em homenagem ao Centenário de Carolina Bori

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O evento, aberto e gratuito, será no dia 6 de fevereiro, no Salão Nobre do Centro MariAntonia da USP, em São Paulo. A programação contará com a cerimônia de outorga do 5º Prêmio “Carolina Bori Ciência & Mulher”, pela manhã, e duas mesas-redondas à tarde

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) realiza no dia 6 de fevereiro, a partir das 10h, no Salão Nobre do Centro MariAntonia da USP (Rua Maria Antônia, 294 – 3º andar), um dia inteiro de atividades em homenagem ao Centenário de Nascimento da pioneira da psicologia comportamental no Brasil e primeira mulher a presidir a entidade, Carolina Martuscelli Bori. Toda a programação será transmitida pelo canal da SBPC no YouTube.

Na parte da manhã, das 10h às 12h, será realizada a cerimônia de entrega do 5º Prêmio “Carolina Bori Ciência & Mulher”, que nesta edição premia “Mulheres cientistas”, categoria dedicada às pesquisadoras de instituições nacionais que tenham prestado relevantes contribuições à ciência e à gestão científica, além de terem realizado ações em prol da ciência e da tecnologia nacional. Criado em 2019, o Prêmio “Carolina Bori Ciência & Mulher” é uma homenagem da SBPC às cientistas brasileiras destacadas e às futuras cientistas brasileiras de notório talento.

Na parte a tarde o evento contará com duas mesas-redondas. A primeira discussão, intitulada “A atuação institucional de Carolina Bori”, será às 14h30. O debate, coordenado, por Renato Janine Ribeiro, presidente da SBPC, contará com a participação de Deisy das Graças de Souza, professora titular da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Dora Fix Ventura, professora titular aposentada do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), Mariza Monteiro Borges, professora aposentada da Universidade de Brasília  (UnB), e Eunice Maria Fernandes Personini, secretária executiva da SBPC.

A segunda mesa-redonda, às 16h30, abordará “Carolina Bori como educadora e pesquisadora”. Com coordenação de Maria do Carmo Guedes, professora emérita pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o debate contará com a participação de Júlio César de Rose, professor titular da UFSCar, Lino de Macedo, professor emérito pelo Instituto de Psicologia da USP, Marilena Ristum, professora titular aposentada da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Raul Albino Pacheco Filho, professor titular da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da PUC-SP, e Silvio Paulo Botomé, professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Serviço

Centenário de Carolina Bori

Dia: 06 de fevereiro

Horário: A partir das 10h

Local: Salão Nobre do Centro MariAntonia da USP (Rua Maria Antônia, 294 – 3º andar)

Transmissão pelo canal da SBPC no YouTube

 

Jornal da Ciência

SBPC manifesta indignação com crimes contra indígenas no sul da Bahia

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“Todas as formas de violência contra nossos povos originários necessitam ter o repúdio de nossa sociedade”, afirma a entidade em nota divulgada nesta terça-feira, 23 de janeiro

A SBPC manifesta sua indignação ante o assassinato e atos de extrema violência contra indígenas Pataxó Hã-Hã-Hãe no Sul da Bahia. Informes iniciais sugerem que teria havido indiferença ou mesmo conivência da Polícia Militar do Estado nesses crimes odiosos.

Não podemos esquecer o episódio do também pataxó Galdino, assassinado de forma cruel em Brasília, às vésperas dos 500 anos do Descobrimento. Lamentamos ver que, décadas passadas, sua etnia continua sendo alvo de ataques violentos, que atestam um inaceitável desprezo pela vida humana. Todas as formas de violência contra nossos povos originários necessitam ter o repúdio de nossa sociedade.

Ante essas notícias, a SBPC afirma o direito de todos à vida, mais que isso, a uma vida digna; exige do Governo da Bahia a pronta apuração dos crimes, esclarecendo inclusive se houve a anunciada participação dos órgãos policiais do Estado na sua comissão; conclama a sociedade brasileira não apenas a repudiar tais atos, mas a exigir respeito a todas as pessoas que vivem em nosso território, para que nosso País cesse de abrigar e normalizar atos de barbárie.

São Paulo, 23 de janeiro de 2024

Diretoria da SBPC

 

 

Veja o documento em PDF aqui.

Jornal da Ciência

Matrícula nos cursos online da SBPC se encerram em 19 de fevereiro

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São 47 webminicursos de várias áreas do conhecimento, com direito a certificado de participação

Posts - 2023-10-16T144643.685Estão abertas as matrículas do 7º ciclo de webminicursos da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em sua plataforma de cursos online (https://cursos.sbpcnet.org.br/). A cada bimestre são relançados webminicursos de várias áreas do conhecimento e temas contemporâneos, ministrados por professores de diversas instituições do País.

Os webminicursos têm duração de seis ou oito horas, com aulas previamente gravadas. Os inscritos podem assisti-los quantas vezes quiserem e de forma mais flexível, dentro de sua disponibilidade de tempo. O formato virtual também permite aos interessados participar de qualquer lugar do País ou até mesmo do exterior.

Já veiculados em Reuniões Anuais da SBPC anteriores, os webminicursos são, portanto, relançamentos. Quando houver lançamento inédito, este estará assinalado na ementa.

Acesse no site https://cursos.sbpcnet.org.br/ as Normas de Matrícula e consulte as informações detalhadas. As inscrições serão recebidas até 19/02/2024 e o prazo para assistir às aulas é 29/02/2024. Portanto, não deixe para a última hora e antecipe sua matrícula para aproveitar esta oportunidade e frequentar as aulas com antecedência.

Ao final do prazo, os inscritos que completaram a audiência das aulas poderão emitir o certificado online.

Sócios quites da SBPC têm desconto na taxa de matrícula e novos sócios da SBPC (no primeiro ano de filiação) ganham um webminicurso gratuito, além de desconto na taxa dos demais webminicursos que escolher.

A taxa de matrícula para cada webminicurso é R$ 30,00 para sócio quite da SBPC e R$ 50,00 para não sócio.

É permitido fazer a matrícula em vários webminicursos simultaneamente ou escolher apenas um.

Veja abaixo a relação dos webminicursos e os ministrantes. No site dos cursos, é possível conferir informações mais detalhadas, como a ementa e o público-alvo descritos pelos professores.

Acesse agora e participe! https://cursos.sbpcnet.org.br/

Lista de webminicursos de Cursos da SBPC 

A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA COMO FERRAMENTA PARA A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO CRÍTICO. Ministrantes: Talita Ferreira Marques Aguiar (Columbia Univ), Andreia Juliana Rodrigues Caldeira (UEG) e Luciana Schleder Gonçalves (UFPR).

A ERA DOS GRANDES OBSERVATÓRIOS E O IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA. Ministrantes: Rita de Cássia dos Anjos (UFPR), Alexandre José Tuoto Silveira Mello (UTFPR) e André Fabiano Steklain Lisbôa (UTFPR).

ANÁLISE DE VARIANTES GENÉTICAS E TÉCNICAS EM PATOLOGIA MOLECULAR. Ministrantes: Caroline Ferreira Fratelli (UnB) e Ligia Canongia de Abreu Cardoso Duarte (UnB).

APLICAÇÕES DA ENERGIA NUCLEAR NA SAÚDE. Ministrante: Silvia Maria Velasques de Oliveira (CNEN).

APLICAÇÕES ESTÁVEIS ENTRE SUPERFÍCIES. Ministrantes: Alana Cavalcante Felippe (UFV) e Catarina Mendes de Jesus Sánchez (UFJF).

ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA ACADÊMICA COM SERES HUMANOS NA EDUCAÇÃO. Ministrantes: Leandro Silva Costa (IFRN) e Lenina Lopes Soares Silva (IFRN).

BIOESTATÍSTICA: DA BANCADA À METANÁLISE. Ministrantes: Quelen Iane Garlet (UFPR), Cláudia Sirlene de Oliveira (IPPPP) e Diancarlos Pereira de Andrade (FPP).

COMO A EXPRESSÃO DE SEUS GENES É REGULADA? Ministrante: Ana Maria Bonetti (SBPC/UFU).

COMPREENDENDO O CÉREBRO. Ministrantes: Sidarta Ribeiro (UFRN), Kerstin Schmidt (UFRN), Claudio Marcos Teixeira de Queiroz (UFRN) e Sergio Neuenschwander (UFRN).

CONSTITUCIONALISMO FEMINISTA E A DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO JURÍDICO. Ministrantes: Ana Cláudia Milani e Silva (UFPR), Emmanuella Magro Denora (UFPR) e Fábio Rezende Braga (UFPR).

DAS PAIXÕES ÀS EMOÇÕES: A CONTRIBUIÇÃO DAS TEORIAS DE DARWIN. Ministrantes: Wilson Antonio Frezzatti Jr. (UNIOESTE) e Frederico Ramalho Romero (UNIOESTE).

DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE: UMA VISÃO ECONÔMICO-ECOLÓGICA. Ministrantes: José Luiz de Attayde (UFRN), Daniel Caixeta Andrade (UFU) e Maria Amélia Rodrigues Enríquez (UFPA).

DESENVOLVIMENTO EM UM MUNDO PÓS-PANDÊMICO: INTEGRANDO AS VISÕES DA ECONOMIA E ECOLOGIA. Ministrantes: Daniel Caixeta Andrade (UFU), Lucas Ferreira Lima (UNICAMP) e Beatriz Macchione Saes (UNIFESP).

DESIGN DE SERVIÇO APLICADO À PRESERVAÇÃO DAS ABELHAS SEM FERRÃO. Ministrantes: Naotake Fukushima (UFPR), Aguinaldo dos Santos (UFPR) e Félix Vieira Varejão Neto (UFPR).

DIREITO À EDUCAÇÃO E À EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: DIÁLOGOS COM O USO DE MATERIAIS DIDÁTICOS DIGITAIS INTERATIVOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR. Ministrantes: Allyson Carvalho de Araujo (UFRN), Giuliano Gomes de Assis Pimentel (UEM) e Braulio Nogueira de Oliveira (IFCE).

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: O DESAFIO DE INCLUIR DIFERENTES PÚBLICOS. Ministrantes: Diélen dos Reis Borges Almeida (UFU), Bárbara Bastos de Lima Duque (UFJF) e Sônia Miranda de Oliveira (Cefet-MG).

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E FILOSOFIA DA TECNOLOGIA: ABRIR OU NÃO ABRIR A “CAIXA-PRETA” DOS ARTEFATOS? Ministrantes: Alex Calazans (UTFPR) e Veronica Bahr Calazans (UTFPR).

EDUCOMUNICAÇÃO E COMUNICAÇÃO PÚBLICA DA CIÊNCIA. Ministrantes: Diogo Lopes de Oliveira (UFCG), Graciele Almeida de Oliveira (FCC) e Rafael Gué Martini (UDESC).

ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES E INTERSECCIONALIDADES: CONTRIBUIÇÕES DA SAÚDE COLETIVA PARA REPENSAR O BRASIL. Ministrantes: Rosana Teresa Onocko Campos (UNICAMP), Tatiana Engel Gerhardt (UFRGS) e Diana Anunciação Santos (UFRB).

ESTRATÉGIAS PUBLICITÁRIAS: INOVAÇÃO (E RENOVAÇÃO) NO DIGITAL. Ministrantes: Breno da Silva Carvalho (UFRN) e Rebecca Lopes Lyrio (Consultoria e Estratégia Digital).

ESTUDO DE PLANTAS MEDICINAIS COM AÇÃO NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: PASSEANDO ENTRE A QUÍMICA E A FARMACOLOGIA. Ministrantes: Silvânia Maria Mendes Vasconcelos (UFC), Jackson Roberto Guedes Almeida (UNIVASF) e Luzia Kalyne Almeida Moreira Leal (UFC).

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA ABERTA PARA UMA COMUNICAÇÃO CIDADÃ. Ministrantes: Rodrigo Arantes Reis (UFPR), Anabela Maria Gradim Alves (UBI) e Regiane Regina Ribeiro (UFPR).

HORMÔNIOS E COMPORTAMENTO. Ministrante: Maria Bernadete Cordeiro de Sousa (UFRN).

INTRODUÇÃO À PESQUISAS QUANTI-QUALITATIVA EM SAÚDE COLETIVA. Ministrantes: Waneska Alexandra Alves (UFJF), Lina Rodrigues Faria (UFSB) e Luciana Karen Calabria (UFU).

INTRODUÇÃO AO MANEJO DE DADOS EM SAÚDE PÚBLICA. Ministrantes: Milena de Oliveira Simões (UFJF), Eulilian Dias de Freitas (UFJF) e Waneska Alexandra Alves (UFJF).

INOVAÇÃO PARA CIENTISTAS: LEVANDO SUA PESQUISA DA BANCADA PARA O MERCADO. Ministrantes: Daniel Pimentel Neves (Emerge) e Lucas Silva Delgado (Emerge).

LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DIREITO À INFORMAÇÃO: LIMITES E TENSIONAMENTOS. Ministrantes: José Tarcísio da Silva Oliveira Filho (UFRR), Luiz Felipe Novais Falcão (UFJF) e Simone Teixeira Martins (UFJF).

MATEMÁTICA E REALIDADE ESPACIAL: RUPTURAS E APROXIMAÇÕES DE EUCLIDES A HILBERT. Ministrantes: Leônia Gabardo Negrelli (UTFPR) e José Carlos Cifuentes (UFPR).

MAPEANDO CONFLITOS AMBIENTAIS EM BUSCA DOS ODS. Ministrantes: Sandra Dalila Corbari (UEPG), Paula Turra Grechinski (Unicentro) e Patrícia Denkewicz (UNESP-Rosana).

METODOLOGIA E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA. Ministrante: Débora Peres Menezes (UFSC).

MOVIMENTOS SOCIAIS POPULARES E EDUCAÇÃO DO CAMPO. Ministrantes: Dileno Dustan Lucas de Souza (UFJF), Guilherme Goretti Rodrigues (UFRRJ) e Simone da Silva Ribeiro (UFJF).

OFICINA DO SENTIR: UMA EXPERIÊNCIA POÉTICA DO MEU LUGAR CASA. Ministrantes: Sandrelena da Silva Monteiro (UFJF), Juliane Figueiredo Fonseca (UFJF) e Mônica Cristina Henriques Leite Olender (UFJF).

O LUGAR DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO FEMINISTA NA CIÊNCIA: TRANSVERSALIDADES, ASPECTOS SOCIOHISTÓRICOS E DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS. Ministrantes: Marlene Tamanini (UFPR), Henrique da Costa Valerio Quagliato (UFPR) e Fábio Augusto de Souza (UFPR).

O USO DOS EXPERIMENTOS MENTAIS COMO UMA POSSÍVEL METODOLOGIA DE ENSINO PARA MATEMÁTICA. Ministrante: Willian José da Cruz (UFJF).

PATRIMÔNIO CULTURAL E RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Ministrante: Rodrigo Christofoletti (UFJF).

PLASTINAÇÃO: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO. Ministrantes: Athelson Stefanon Bittencourt (UFES) e Yuri Favalessa Monteiro (UFES).

POR QUE DIVULGAR SUA PESQUISA? A IMPORTÂNCIA DA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NA PERSPECTIVA DA COMUNICAÇÃO PÚBLICA DA CIÊNCIA. Ministrantes: Juliana Marques Borghi (UFPR) e Chirlei Kohls (UFPR).

PRÁTICAS CORPORAIS E SAÚDE MENTAL. Ministrantes: Heitor Martins Pasquim (UNIFESP), Felipe Wachs (UNIFESP) e Sanderson Soares Silva (UFNT).

PRECONCEITO DE CLASSE SOCIAL: UMA COMPREENSÃO DE SUAS DIMENSÕES COGNITIVA, SOCIAL, AFETIVA E MORAL BASEADA EM EPISTEMOLOGIA GENÉTICA. Ministrante: Carlos Eduardo de Souza Gonçalves (IFPR).

PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO. Ministrantes: André Cesar Furlaneto Sampaio (Sociedade Chauá), Pablo Melo Hoffmann (Sociedade Chauá) e Ollyver Mauricio Rech Bizarro (Sociedade Chauá).

RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO ONLINE E ATIVO DA QUÍMICA. Ministrantes: Guilherme Andrade Marson (USP), Alfredo Luis Martins Lameirão Mateus (UFMG) e Márlon Herbert Flora Barbosa Soares (UFG).

SEMICONDUTORES E APLICAÇÕES. Ministrantes: Jacobus Willibrordus Swart (UNICAMP), Roberto Ricardo Panepucci (MCTI) e Sergio Bampi (UFRGS).

TRÊS VISÕES DE MUNDO QUE REVOLUCIONARAM A CIÊNCIA: KEPLER, DESCARTES E NEWTON. Ministrantes: Claudemir Roque Tossato (UNIFESP), Paulo Tadeu da Silva (UFABC) e Eduardo Salles de Oliveira Barra (UFPR).

UMA UTOPIA PARA NOSSO TEMPO: TRANSUMANISMO E OUTRAS IDEIAS. Ministrantes: Renato Janine Ribeiro (SBPC/USP) e Alexey Dodsworth Magnavita de Carvalho (USP).

VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM TEMPOS DE PANDEMIA. Ministrantes: Izabel Cristina Rodrigues da Silva (UnB) e Ruth da Conceição Costa e Silva Sacco (FIOCRUZ).

VOCABULÁRIO POLÍTICO: OLHARES SOBRE O POLÍTICO DA ANTIGUIDADE À CONTEMPORANEIDADE. Ministrantes: Priscilla Gontijo Leite (UFPB) e Igor Barbosa Cardoso (UFMG).

WALKING ETHNOGRAPHY NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA PENSAR NOVOS MUNDOS NO CAPITALOCENO. Ministrantes: Valéria Ghisloti Iared (UFPR), Sônia Mara Samsel Geraldo (UFPR) e Helen Abdom Gomes (UFPR).

SBPC

Editorial Especial da Semana do JC Notícias comemora um ano de reflexões e debates

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Nova editoria do JCN celebra neste sábado, 27 de janeiro, seu primeiro aniversário, discutindo os temas mais importantes da atualidade

Neste sábado, 27 de janeiro, a editoria Especial da Semana do JC Notícias celebra seu primeiro aniversário, marcando um ano de debates e reflexões sobre os temas mais relevantes da atualidade. Inspirada pelo trágico evento do morticínio dos Yanomamis, noticiado em janeiro de 2023, esta nova seção do JCN foi criada com o propósito de reunir análises e notícias, propondo discussões sobre questões fundamentais, não apenas no campo científico, mas em todos os aspectos humanos e sociais que exigem uma reflexão e um chamado por ações.

Ao longo deste ano, o Especial da Semana mostrou-se um veículo de suma importância para a nossa comunidade, contribuindo significativamente para o aprofundamento de diálogos sobre temas como violência, saúde, educação, meio-ambiente, tecnologias, entre tantos outros. A escolha dos assuntos, sempre orientada por uma preocupação com as questões urgentes e relevantes ao nosso País, demonstra um compromisso da SBPC com o papel da ciência como um meio para conscientizar, promover o desenvolvimento social e buscar melhor qualidade de vida para todas as pessoas.

Dessa forma, a jornada destes primeiros 12 meses não foi apenas sobre informar, mas sobre instigar a reflexão e inspirar mudanças. Ao celebrarmos este primeiro ano de publicações, convidamos nossos leitores a continuar participando desses debates, com sugestões, críticas e ideias que possam enriquecer o conhecimento e a compreensão sobre os problemas de nosso tempo e sobre o mundo ao nosso redor.

Acesse aqui todas as edições publicadas.

Renato Janine Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC

A Nova Política Industrial em debate?

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“Iniciamos hoje, com este Especial da Semana, que celebra um ano de publicações neste sábado, 27 de janeiro, o debate sobre o ‘Nova Indústria Brasil’, esperando que alce voo e que seja implantado o que for positivo, melhorado o que necessitar de aprimoramento”, escreve o presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro

Foi anunciada, finalmente, a Nova Política Industrial, o programa “Nova Indústria Brasil“, sob a batuta do vice-presidente Geraldo Alckmin, que acumula o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Lembremos que Alckmin simboliza a aliança que constitui o governo Lula 3: ele, que concorreu contra o atual presidente em 2006, agora é seu parceiro. Por isso mesmo, soa estranha a insistência da imprensa e dos economistas conservadores segundo os quais a política industrial consistiria na retomada do que foi realizado nos quatro governos petistas anteriores. Naquele período, Alckmin fazia oposição a Lula e Dilma, mas sempre dentro dos parâmetros democráticos.

A desindustrialização é um fenômeno amplo, que afeta também as economias dos países mais desenvolvidos. Ela decorre, pelo menos em parte, de uma globalização apressada e largada às forças do mercado, cujos graves limites se evidenciaram durante a pandemia da covid-19. Resumindo, o enfrentamento dessa doença altamente letal, onde deu certo, foi justamente devido à retomada, ainda que relativa, do Estado de Bem-Estar Social, das políticas públicas de saúde e outras, por que não dizer, da socialdemocracia, que foram tão difamadas ao longo dos anos anteriores.

Foi preciso a humanidade sentir o vento gélido da morte, para perceber que não podemos desprezar os cuidados necessários para a sobrevivência coletiva, em especial a dos mais vulneráveis. Assim foi que a França, que acumulara máscaras na altura dos sete dígitos em decorrência de uma pandemia anterior e mais leve, destruiu-as poucos meses antes de chegar a covid, medida da qual se arrependeria, amargamente; foi assim que a Europa e também nossa parte do mundo se viram na terrível dependência da Índia e da China para insumos farmacêuticos básicos e máscaras, para não falar em ventiladores, logo que começou a calamidade.

Por estas razões, os países desenvolvidos querem agora se reindustrializar e conferem particular atenção a um complexo industrial da saúde, para que as vidas de milhões de seus cidadãos não dependam de fatores externos a sua governança. Não por acaso, a saúde é um dos pontos essenciais no programa de neoindustrialização apresentado pelo Ministro Alckmin.

Neo- e não re-industrialização, como, numa rápida conversa que mantivemos, no dia 12 de julho (dia em que a ciência voltou), me corrigiu o vice-presidente da República. A diferença é de monta. Na primeira década do século, a preocupação ambiental era menor. Hoje, mercê de inúmeros fatores, inclusive a militância da jovem Greta Thunberg, as pressões de multidões nos grandes centros urbanos do mundo, o aumento de uma consciência ambiental, exige-se o respeito a recursos naturais que são finitos.

Um relógio simbólico marca, cada ano, o dia em que se esgotam os recursos que o planeta haveria de gerar ao longo de 365 dias. Em 2023, este dia foi 2 de agosto; se o consumo de recursos seguisse o padrão brasileiro, teríamos uma folga de mais dez dias – seria o dia 12 de agosto. O Dia de Sobrecarga da Terra ou “Earth Overshoot Day”. Deve-se notar que a pandemia aliviou um pouco a pressão sobre a natureza – assim, em 2020, esse dia caiu em 20 de agosto, mais de três semanas depois de igual efeméride em 2019. A triste ironia, assim, é que só uma tragédia de proporções mundiais reduziu – um pouco – o estresse a que a humanidade submete sua casa comum, o planeta Terra.

Portanto, há que descarbonizar. Ponto. Exploração de petróleo, por exemplo, deve ser reduzida fortemente. Mas a tarefa não é simples. Por exemplo, a substituição do carro com motor de combustão pelo elétrico requer uso de minérios cuja exploração é bastante grave, do ponto de vista do impacto sobre as populações afetadas.

E some-se um dado básico: nenhum país conseguiu dar a seus cidadãos uma vida digna sem indústria! Sempre que uma nação se confina à exportação de matérias-primas, como tem acontecido com nosso país e vários do assim chamado III Mundo, ela não dá o salto necessário para uma vida de qualidade.

Portanto, temos que industrializar, mas com respeito aos limites da natureza e, ainda, com plena observância dos direitos trabalhistas e sociais.

Tudo isso requer ciência, muita ciência, e além disso mudanças civilizacionais. O consumismo se mostra inaceitável. Um vídeo inteligente e engraçado foi lançado na França, em que um cliente procura alguém que ele imagina ser vendedor – o qual o desaconselha a comprar um produto novo. Quando o cliente se espanta, o profissional responde: “Não, eu sou um desvendedor”.

Esse vídeo, propagandeado por uma alta funcionária do Ministério da Transição Ecológica na França, custou a ela um puxão de orelhas público do presidente Macron, receoso de que uma redução no consumo prejudicasse a economia de seu país. Pois é. Não é fácil, e não porque este seja um conflito do bem contra o mal: não é fácil porque entram em choque a necessidade de industrializar, para melhorar a vida das pessoas, para promover a necessária inclusão social, e por outro lado o imperativo de preservar a vida humana no planeta. (Vida humana, porque o eventual fim de nossa espécie não se pode confundir com o fim da vida na Terra. Nós somos mortais, não apenas como indivíduos, mas enquanto espécie, enquanto a vida é muito mais diversa do que estes mamíferos bípedes de porte médio, que somos nós).

Finalmente, está havendo debate em torno da Nova Política Industrial? Infelizmente, ele é pouco e ralo. A mídia e seus economistas a têm criticado com argumentos frouxos, essencialmente de base ideológica. Os dogmas neoliberais são assacados contra ela. Seus pontos essenciais, como a descarbonização, a necessidade de desenvolvimento industrial para subir o nível de vida em nosso País, a urgência de fortalecermos nossa indústria de saúde, eis temas que mal são tratados no debate pelos principais veículos.

E é por isso que iniciamos hoje, com este Especial da Semana - que celebra neste sábado (27), um ano de publicações no JC Notícias -, o seu debate, esperando que alce voo e que seja implantado o que for positivo, melhorado o que necessitar de aprimoramento. Voltaremos ao assunto aqui, e ele estará na pauta da 76ª Reunião Anual da SBPC, em Belém do Pará, entre 7 e 12 de julho próximos.

Renato Janine Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC

 

Veja abaixo as notas do Especial da Semana – Nova política industrial

Jornal da Ciência – Governo Federal anuncia investimentos de R$ 300 bilhões para nova política industrial

Nexo, 22/01/2024 – O que há de novo na nova política industrial de Lula

Carta Capital, 22/01/224 – Nova Indústria Brasil é esforço abrangente, mas exigirá um novo papel do Estado

Valor, 24/01/2024 – Política industrial: todos juntos

The Conversation – Seminários Finep: o que é a Bioeconomia da Sociobiodiversidade, e qual seu papel na neoindustrialização do Brasil

Portal da Indústria, 22/01/2024 – Nova Indústria Brasil é instrumento moderno e vai fomentar neoindustrialização, avalia CNI

Portal da Indústria, 19/01/2024 – Nova política industrial? Entenda o que faz o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial

Rede Brasil Atual, 24/01/2024 – Nova política industrial é estratégica para o desenvolvimento sustentável, afirmam centrais

Telesíntese, 23/01/2024 – Nova política industrial prevê digitalização do agronegócio

Olhar Digital, 23/01/204 – Nova política industrial do Brasil prevê investimentos em IA e chips semicondutores

O Globo, 24/01/2024 – Sem metas, a Nova Indústria é velha

Exame, 22/01/2024 – Análise: nova política industrial é aspiracional, mas pode repetir erros do passado

Valor Econômico, 02/01/2024 – Pontos de atenção com a nova política industrial

O Globo, 23/01/2024 – Nova política industrial baseada em crédito subsidiado do BNDES vai funcionar? Economistas opinam

O Globo, 24/01/2024 – No rumo da neoindustrialização

Governo Federal anuncia investimentos de R$ 300 bilhões para nova política industrial

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Dividida em seis missões, Nova Indústria Brasil defende que o desenvolvimento do País não existe sem compromissos com a Inovação e o meio ambiente

Nesta semana, o Governo Federal anunciou a nova política industrial. Com investimentos de R$ 300 bilhões até o ano de 2026, o pacote de ações é dividido em seis missões e se baseia no conceito de neoindustrialização, que defende a modernização da indústria atrelada à Inovação, ao compromisso com o meio ambiente e com a integração de cadeias produtivas nacionais e internacionais.

Chamada de Nova Indústria Brasil, a recém-lançada proposta para desenvolver o setor foi elaborada com base no modelo de articulação entre ministérios, agências governamentais e sociedade civil, de modo que, em conjunto, houvesse a definição de prioridades para os investimentos públicos.

A retomada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), órgão que estava sem atividades há sete anos, foi um ponto importante neste processo. O conselho conta com a participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), 20 ministérios, 21 entidades do setor produtivo, 16 entidades da sociedade civil e 16 especialistas convidados.

“O fortalecimento da indústria brasileira é essencial para o desenvolvimento sustentável do País. O programa é um compromisso do governo com a nova indústria, que é inovadora, sustentável, com descarbonização, exportadora e competitiva”, pontuou o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, na solenidade de lançamento, dia 22 de janeiro.

“O Brasil está diante de uma janela histórica de oportunidades”, complementou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Há um deslocamento das cadeias de valor, semelhante ao que aconteceu depois da Segunda Guerra Mundial, que é a crise econômica a partir de 2008 e o surgimento da covid-19, que desencadeou novas necessidades políticas. Nós não temos como reerguer a indústria brasileira sem uma nova relação entre Estado e mercado. O Brasil precisa diante dos desafios históricos, da transição digital acelerada e do imenso desafio que é essa crise ambiental que vivemos, a transição para a economia verde.”

Para a sua idealização foram estruturadas seis missões centrais. A primeira é em prol das cadeias agroindustriais sustentáveis e a segurança alimentar. Entre seus objetivos estão: aumentar a participação do setor agroindustrial no PIB (Produto Interno Bruto) agropecuário de 23% para 50%; expandir a mecanização dos estabelecimentos de agricultura familiar para 70% – atualmente, apenas 18% das indústrias de agricultura familiar contam com sistemas mecânicos para auxiliar em suas produções; e suprir pelo menos 95% do mercado de máquinas e equipamentos para indústrias de agricultura familiar que atuam com produção nacional.

A segunda missão é dedicada à área da saúde. A sua principal meta é ampliar a participação da própria indústria nacional para suprir as necessidades médicas do País, como a quantidade de medicamentos e vacinas que são consumidos, equipamentos utilizados, insumos e demais itens de tecnologia médica. Hoje, o Brasil supre apenas 42% dos itens da cadeia de saúde que necessita, com a nova política industrial, a estimativa é que esse número suba para 70%.

“Muitas ações já estão em curso e essas ações fazem a diferença. Pegando o PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento na área da saúde, já tivemos investimentos no Instituto Butantan para o desenvolvimento de terapias avançadas, vacinas com tecnologia RNA e ampliação da fábrica de soros; na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), também em terapias avançadas e para vacinas de RNA, além da ampliação de sua capacidade produtiva; e no Hospital Albert Einstein criamos um centro de competência em terapias avançadas. Agora em 2024 temos investimentos previstos da ordem de R$ 2 bilhões para os laboratórios públicos em todas as regiões brasileiras”, detalhou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Já a terceira missão abrange a área de infraestrutura. Seus principais objetivos são: reduzir em 20% o tempo que as pessoas levam para se deslocarem de casa para o trabalho – estimado em 4,8 horas semanais – e, assim como na área da saúde, também aumentar a participação da indústria nacional, nesse caso, para a cadeia de transporte público sustentável.

A quarta missão foi idealizada para intensificar a transformação digital nas indústrias, com foco na melhoria da produtividade. A principal meta desse eixo é modernizar 90% das empresas industriais brasileiras, assegurando também, neste processo, a inclusão de mais tecnologias nacionais. Atualmente, apenas 23,5% das empresas são digitalizadas, no que diz respeito ao uso de novas tecnologias.

Na quinta missão, o foco é bioeconomia, descarbonização e transição energética. O objetivo principal é promover a indústria verde, reduzindo em 30% a emissão de CO2 liberado na atmosfera. A missão também visa a aumentar em 50% a participação dos biocombustíveis como matriz energética em transportes – hoje, essa participação é de 21,4%.

Por fim, a sexta missão é dedicada à Defesa Nacional. O principal foco é fazer com que o País produza pelo menos 50% das tecnologias usadas pelos órgãos que compõem a Estratégia Nacional de Defesa, como a Marinha, o Exército e a Aeronáutica.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva concluiu que o anúncio da nova política industrial representa metas e cobranças que devem ser feitas ao Governo Federal, para que o País valorize sua capacidade industrial e se mostre mais competitivo internacionalmente.

“É muito importante para o Brasil que a gente volte a ter uma política industrial inovadora e totalmente digitalizada, como o mundo exige hoje. Para que a gente possa superar de uma vez por todas este problema do Brasil, de nunca ser um País definitivamente grande e desenvolvido.”

O evento de lançamento da nova política industrial brasileira está disponível na íntegra no canal do YouTube do Governo Federal.

Os desafios da fome e da qualidade de vida

Para o professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Rubem Carlos Araújo Guedes, o Governo Federal acertou em trazer problemas estruturais do País com o debate econômico, mas é importante garantir a prática do que está propondo com a nova gestão.

Especialista na área da saúde e nutrição, Guedes destaca que as dimensões e os problemas estruturais do País exigem uma política industrial, mas que esta precisa ir além da divulgação. “Vejo a nova política industrial com otimismo e esperança, embora saiba que às vezes há uma distância grande entre o anúncio e a sua implementação. Em tese, se as diretrizes dessa nova política forem implementadas, creio que teremos um grande avanço na qualidade de vida da população de nosso País.”

Analisando a missão nº 1 da nova política industrial, que se dedica às cadeias agroindustriais e à segurança alimentar, Guedes pontua que o Brasil tem problemas sérios nas áreas de Nutrição e Saúde, que também perpassam a cadeia industrial. “É um drama social enorme. A nossa nação possui um grande contingente de seus cidadãos com debilidade mental, originada por insuficiência nutricional nos primeiros anos de vida, quando o cérebro precisa de nutrientes em quantidade e qualidade adequadas para o seu desenvolvimento.”

O especialista conclui que os países bem-sucedidos no mundo pós-pandemia de covid-19 têm políticas industriais, principalmente atreladas à preocupação ao meio ambiente. “A ideia de se colocar inovação e sustentabilidade no centro do desenvolvimento econômico deve ser a tônica desta nova política, incluindo medidas que estimulem a pesquisa e a tecnologia nos mais diversos segmentos da atividade humana, tudo com responsabilidade social e ambiental.”

Rafael Revadam – Jornal da Ciência


“2024 é o ano de definir as políticas científicas”, apontam especialistas

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Em evento realizado na Academia Brasileira de Ciências (ABC), presidentes da SBPC, Capes, CNPq e Finep discutiram cenários para os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) e para o arcabouço científico nacional

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Na última quarta-feira (24/01), a Academia Brasileira de Ciências (ABC) realizou debate sobre o papel dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Coordenada pelo presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), Renato Janine Ribeiro, e pela presidente da ABC, Helena Nader, a mesa especial contou com os presidentes do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Ricardo Galvão; da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Mercedes Bustamante; e da Finep (Financiadora de Projetos), Celso Pansera, além de demais entidades da comunidade científica.

Na abertura do evento, Janine Ribeiro destacou que 2024 é um ano importante para a ciência brasileira, por conta do calendário de ações para o desenvolvimento de políticas científicas:

“Este ano será um ano de muito trabalho para nós, porque devemos preparar uma agenda bastante robusta para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que será realizada em junho, mas também não dá para esperarmos até lá para fazermos definições estratégicas do Brasil. Por isso, temos muitas reuniões para fazermos, a fim de definir pontos que devem ser olhados na política nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).

O presidente da SBPC também ressaltou que, neste calendário de eventos acerca das políticas científicas, a entidade realizará com a ABC um encontro nos dias 5 e 6 de março, no Rio de Janeiro.

Já a presidente da ABC e presidente de honra da SBPC, Helena Nader, enfatizou a importância da parceria entre SBPC e ABC, que tem levantado debates sobre o olhar científico no País.

Refletindo sobre o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, Nader falou sobre o crescimento dos programas de pós-graduação ao longo dos anos. “A pós-graduação deu um impacto gigantesco para o desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação, mas precisamos olhar para além da formação e analisar onde fica o cientista que se forma”, alertou.

Resultados do PNPG chegam em março

Primeira representante dos órgãos federais a falar, a presidente da Capes, Mercedes Bustamante, apresentou o panorama do Plano Nacional de Pós-Graduação, que definirá as políticas a serem implementadas entre os anos de 2024 e 2028.

“Ele é a ferramenta fundamental para a atuação da Capes. As preposições que estão nele devem se traduzir em políticas públicas para a melhoria do Sistema Nacional da Pós-graduação”, explicou.

O PNPG teve sua consulta pública encerrada na última semana. “Recebemos mais de 1.000 contribuições, vindas de todos os estados. Entre os temas, recebemos retornos sobre a necessidade de ampliar investimentos na educação de base, criar uma incubadora de empresas com foco nos egressos da pós-graduação e olhar para as aplicações de inteligência artificial, entre outros temas. Estamos analisando todas as contribuições e vamos dar uma devolutiva com a estruturação do PNPG em março.”

Bustamante também apontou que o objetivo do PNPG é assegurar uma pós-graduação de qualidade no País, que seja conectada com as reais necessidades da sociedade. Ela ressaltou a importância da participação popular nos processos de definição de políticas:

“2024 é o ano para debatermos as políticas científicas. Na próxima semana acontecerá a Conferência Nacional da Educação, o que trará diretrizes para o Plano Nacional de Educação. Estamos trabalhando com o Plano Nacional de Pós-graduação e há, ainda, a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação ao longo do ano.”

Diretor do Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Carlos Aragão trouxe um panorama das ações da financiadora no último ano, com destaque à recuperação dos recursos integrais do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o FNDCT. “Foram R$ 10 bilhões aplicados, sendo metade como recursos reembolsáveis e metade como não-reembolsáveis”, disse. Comentou que o valor não utilizado, do disponível, somou apenas R$ 8,17 – um resto tão ínfimo que nem vale a pena calcular a quanto corresponde, percentualmente. (Na verdade, constituiria apenas 0,000000000817% do valor total do FNDCT de 2023).

Aragão apontou que, para este ano, houve um aumento nos recursos do fundo. “Para 2024, houve um acréscimo de arrecadação de 28%, de forma que os recursos disponíveis ficaram em R$ 12,8 bilhões, sendo metade reembolsáveis e metade não-reembolsáveis.”

O presidente da Finep, Celso Pansera, complementou as informações afirmando que os recursos do FNDCT tendem a crescer a cada ano, mas que é necessária uma revisão econômica. “Até o final do Governo Lula, o FNDCT deve ser um fundo de 40, 50 bilhões de reais por ano. Mas o que nós precisamos, além do aumento de recursos, é rever o olhar da economia e da gestão governamental. A Ciência e a Educação têm que estar fora dessa visão fiscalista”, ponderou.

A uma pergunta do Presidente da SBPC, que lhe pediu para confirmar que dinheiro existe no FNDCT, mas só não pode ser utilizado devido ao arcabouço fiscal, Celso Pansera confirmou; e reiterou a necessidade de se lutar para se obter folga no Orçamento para, sem comprometer as metas do Governo, a verba disponível poder ser utilizada para o desenvolvimento do Brasil.

Governo precisa olhar para a empregabilidade de pesquisadores

Durante o debate, a presidente da ABC, Helena Nader, sugeriu que a Finep passasse a incluir uma cláusula nova nos empréstimos que fornece a empresas, para que as instituições beneficiadas se comprometam também a contratar cientistas. Para o diretor da agência, Carlos Aragão, a empregabilidade de cientistas precisa ser mais intensificada.

“Quando se analisa na Finep um projeto que deseja um recurso não-reembolsável, ou seja, a obtenção de crédito, o nível de Inovação e o quanto o projeto tem de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) são itens avaliados. Na prática, essa questão da empregabilidade dos pesquisadores já é levada em conta, mas sabemos que é um tópico que precisa ser considerado com mais atenção.”

O futuro dos cientistas formados também foi um tópico marcante na fala do presidente do CNPq, Ricardo Galvão. Segundo ele, o País precisa de uma estratégia para absorver os novos doutores que são titulados todos os anos. “Nós estamos formando 22 mil doutores por ano, esse é o valor de 2023. Se nós pegarmos as universidades brasileiras que fazem pesquisa, temos uma ordem de 350 mil docentes nelas. Na média, a cada 35 anos um docente se aposenta. Isso significa que, grosso modo, temos uma taxa de reposição de 10 mil doutores por ano. Estamos formando 22 mil por ano, o que vamos fazer com os outros 12 mil? Nós precisamos fazer essa pergunta.”

Galvão revelou que, desde que assumiu a presidência do CNPq, vem recebendo um retorno da comunidade científica sobre a necessidade de aumentar a quantidade de bolsas oferecidas aos pesquisadores, algo que sua gestão prioriza, mas que não acredita ser o suficiente.

“Fechamos, na última semana, um edital de bolsas de pós-doutorado. Esperávamos cerca de 2 mil inscrições, tivemos quase 8 mil. Como vamos fazer? Nós temos, sim, que aumentar as bolsas, mas isso não vai resolver a questão. Essa questão de colocar as pessoas trabalhando nas empresas e nas instituições públicas é importantíssima”, pontuou.

O evento também contou com as participações do presidente da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e membro do Confap (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa), Jerson Lima, e do vice-presidente da ABC, Jailson de Andrade. A mesa completa está disponível no canal do YouTube da ABC.

Rafael Revadam – Jornal da Ciência

SBPC recebe medalha “Armando de Salles Oliveira”

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Homenagem foi oferecida na primeira celebração oficial pelo aniversário dos 90 anos da USP

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Fotos: divulgação

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) foi uma das 28 instituições e personalidades que foram agraciadas com a medalha Armando de Salles Oliveira, na cerimônia que comemorou os 90 anos de fundação da Universidade de São Paulo (USP), nessa quinta-feira, 25 de janeiro. A condecoração foi criada em 2008 para homenagear pessoas, entidades e organizações que contribuem para a valorização institucional, cultural, social e acadêmica da USP, e leva o nome do governador do Estado de São Paulo que assinou o decreto de criação da instituição no ano de 1934.

A celebração, realizada na Sala São Paulo, na capital paulista, reuniu autoridades governamentais, entre eles o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; o vice-presidente Geraldo Alckmin; seis ministros de Estado, além de ex-reitores, docentes, alunos e servidores da Universidade. O Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não compareceu, fazendo-se representar pelo Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan, ex-reitor da USP.

O presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, participou do evento e ressaltou a importância da Medalha concedida à entidade. “A SBPC ficou muito grata e contente pela Universidade de São Paulo, por ocasião de seus 90 anos celebrados ontem na Sala São Paulo, reconhecer esta nossa parceria, bem como o papel de nossa entidade, principalmente pelo trabalho de liderança que ela exerce em prol da ciência, do conhecimento, da educação, do meio ambiente, da cultura e contra as desigualdades. Para nós, esse reconhecimento é muito importante, haja vista que a USP é a maior e mais destacada universidade brasileira. Ela tem mais de 200 cursos de graduação e pós-graduação em todas as áreas do conhecimento e, por isso, muitos dos principais cientistas e intelectuais do País passaram por ela”, afirma Janine Ribeiro. “O trabalho dela não é em benefício próprio ou do Estado de São Paulo, mas dos brasileiros e do conhecimento científico”.

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Foto: Nanda Barros

Em seu discurso, o presidente Lula enalteceu o conhecimento como uma das mais poderosas ferramentas à disposição dos seres humanos, que tem sido o motor da evolução da humanidade, e falou sobre a colaboração da USP e de seus pesquisadores para o desenvolvimento do País.  “É uma alegria extraordinária ter a USP como parceira na condução de uma realidade melhor para todos os brasileiros, de todos os Estados, de todas as cores, de todas as raças”, declarou.

Para Janine Ribeiro, o discurso do presidente da República reforça a volta da valorização da ciência. “A SBPC está feliz com a retomada da ciência no Brasil desde o ano passado e com o papel que ela voltou a ter. E com isso, esperamos que a USP tenha cada vez mais condições de se projetar internacionalmente e de colaborar, também, com as demais instituições do País, para que tenhamos várias universidades e instituições com o mesmo destaque internacional, produzindo pesquisa de qualidade e, assim, contribuindo para a solução dos problemas de nossa população.”

Foram homenageados com a medalha Armando de Salles Oliveira

  • Governo da República Federativa do Brasil;
  • Governo do Estado de São Paulo;
  • Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo;
  • Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo;
  • Supremo Tribunal Federal;
  • Universidade Estadual de Campinas;
  • Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho;
  • Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior;
  • Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
  • Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo;
  • Instituto Butantan;
  • Marinha do Brasil;
  • Instituto de Pesquisas Tecnológicas;
  • Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares;
  • Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência;
  • Academia Brasileira de Ciências;
  • Academia de Ciências do Estado de São Paulo;
  • Academia Brasileira de Letras;
  • Academia Paulista de Letras;
  • Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo;
  • Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo;
  • Associação Brasileira de Imprensa;
  • Tribunal de Contas do Estado de São Paulo;
  • Financiadora de Estudos e Projetos;
  • Ministério Público do Estado de São Paulo;
  • Congresso Nacional
  • Júlio de Mesquita Filho (in memoriam)
  • Fernando de Azevedo (in memoriam)

Vivian Costa – Jornal da Ciência



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